terça-feira, 27 de março de 2012

Quando o lado de dentro tá desarrumado, o lado de fora acompanha desarrumando.
Desarrumar. Des-rumar. Sem rumar.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Hoje, na faculdade, tive uma sensação tão boa... Me senti imersa nela, por meio do acolhimento das pessoas ali, num sentimento mútuo de querer bem. A diferença de hoje para uns 2 anos atrás é imensa. Àquela época, eu era uma tacanha garota vinda do nordeste, observando de fora tudo que acontecia ao meu redor, me apequenando ante gigantismos, desconhecimentos, figurões da área etc.

Pisei, hoje, num terreno mais conhecido, mais sólido, onde pude respirar o cheiro bom do calor humano, sem tanta pequenice (ainda que uma timidez me afete sempre). Terreno regado, cultivado, percorrido, no qual hoje me reconheço, passados 2 anos, junto a todos como mais uma folha da árvore.
Andar por uma rua nova é um prazer imenso. É como descobrir mais uma peça de um grande quebra-cabeça que ansiamos completar.

Andar no meio de gente, de ruídos, de cheiros, de construções, de velocidades distintas... Preciso ver pessoas em ampla diversidade e pensar que me confundo com elas. Elas me jorram sangue de mundo.

Quando motores soam e as vozes se amontoam, numa confusão tão diversa, caótica e vibrante, deixo que eles me atravessem deixando a marca da sua efemeridade. Passar, percorrer, transitar, deslocar-se... e levar consigo um pouquinho do ar de vidas outras, além da minha mesma.

É assim que o mundo me sopra.